quinta-feira, 30 de junho de 2011

What's on your mind?

"Sou como um livro.
Há quem me interprete pela capa.
Há quem não me entende.
Há quem nunca se interessou.
Há quem leu e não gostou.
Há quem leu e se apaixonou."
-Autor Desconhecido  

Caminhada

  Eu gosto de ficar sozinha, até demais pra falar a verdade. Gosto de curtir a minha casa quando estou só nela, gosto de curtir meus pensamentos em paz. Eu gosto da sensação de fugir do mundo, das pessoas, dos problemas.
  É por isso que eu gosto de andar. Quando eu caminho costumo ir sem música, a música pra mim serve como um botão que desliga todos os meu pensamentos.  Mas principalmente, por que sem música, eu reparo mais nas coisas, nas pessoas e na cidade a minha volta.
  E cada vez mais eu percebo que eu não me encaixo nos padrões, e que esses padrões já não fazem o menor sentido pra mim. Mas não é que eu seja anti-social, a sociedade que é anti-eu.

Floor sweet floor



  Eu tenho algum tipo de gosto pelo chão, adoro deitar/sentar no chão. Sempre foi no chão do meu quarto que eu dormia quando estava de mal com a minha família, foi no chão do meu banheiro que eu me encolhia pra chorar quando estava com raiva de alguma coisa. Era no chão da minha escola que eu tomava os meus banhos de sol matinais. Eu deito no meio do corredor quando estou com preguiça, fico no caminho das pessoas e não ligo se isso as deixa bravas.
  Foram nesse e em outros vários pisos que eu me encolhia quando não tinha ninguém por perto pra me ajudar. Eu gosto de deitar no chão para ver o céu, o teto, ou mesmo só para olhar e deixar minha mente vagando.
  Por isso eu acho que: se não tem nenhuma placa ou algum segurança dizendo que é proibido deitar você pode deitar SIM. E foda-se.


Chão é uma palavra tão feia G_G

sábado, 11 de junho de 2011

Pessoas

   Não sou boa com pessoas. Nunca fui, não de verdade. Não tenho paciência para elas e elas me irritam facilmente. Não gosto de crianças pois elas fazem birra e choram por nada. Não gosto de muitos adultos porque apesar da idade ainda se comportam como crianças birrentas.
   Algumas poucas pessoas tem o dom de me entender, não me irritar e ainda me fazer rir de uma maneira que poucos fazem. A esses: Obrigada. Vocês sabem que eu amo muito vocês, mesmo.

Festa Junina

   Eu A-D-O-R-O festa junina. Pessoas feias, dançando músicas horríveis, com roupa velha, chapéu de palha e milho no dente. Tinha como ser melhor? Até que tinha, mas eu prefiro nem imaginar.
   Não gosto de época de festa junina, porque de repente a única é coisa que se tem pra fazer. ODEIO isso. Mas o jeito é se contentar e seguir o fluxo, porque em algum momento a época vai acabar (infelizmente ela sempre volta).
   Eu sempre gostei dos joguinhos e das comidas de festa junina (inclusive esse ano eu vou dançar na festa junina da minha escola). Mas o que me incomoda mesmo é a música. Essa é a época do ano que todo mundo tem uma desculpa para dançar/cantar/gostar de música de corno com dor de cotovelo cantando com a voz de um alce andando com a pata quebrada. #FALEI 
   E como se não bastasse, os meus vizinhos adoram fazer festas até porras horas da madrugada. Com essas músicas, que literalmente dão vontade de chorar, no que deve ser o último volume. #Ninguemerece

Boa temporada de festa pra vocês ;]

sábado, 4 de junho de 2011

Dias, Coisas...

  O dias passavam, a vontade de fazer as coisas diminuía. Depois de um tempo nem me lembrava mais por que estava fazendo o que estava fazendo. Eu tinha preguiça de todas as coisas, de estudar a sair com meus amigos. Mas um belo dia (não tinha nada de belo, tava um sol de rachar e uma poeira do caramba) alguma coisa aconteceu, alguém aconteceu. Eu não sei em que momento e nem como isso aconteceu mas depois que aconteceu a merda já estava feita.
  Não foi minha culpa, e nem de ninguém. 
  A pessoa que eu mais queria que soubesse não sabe. Eu não tenho peito pra contar, pelo menos não agora. Mas alguma coisa essa criatura tem pra me deixar tão abalada em tão pouco tempo. Ah, se tem. Por que é preciso MUITO pra eu ir atrás de uma pessoa. 
   
E agora músicas como Into your arms não saem da minha cabeça.